sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Focar em viver os Valores Éticos é essencial para uma Vida Construtiva e Feliz

 

imagem cedida por geralt em pixabay.com

Como devemos usar nosso tempo? Temos nesse mundo uma série de obrigações com respeito ao cuidado e sustento do nosso corpo, com vistas a suprir nossas necessidades materiais. 
No entanto, o mais importante não deve ser nunca perdido de foco: o amor e cuidado uns dos outros, mas não somente acerca das necessidades materiais, também das espirituais e emocionais. 
Servir uns aos outros, ajudar uns aos outros a sermos a cada dia mais amorosos e justos, é sempre o que dá sentido à vida: o amar e o colaborar para que o outro ame e se desenvolva e dê frutos de amor e justiça cada dia mais.

    Sem o mais importante, a vida fica sem sentido, já que não é o propósito de nossa vida neste mundo somente manter nosso corpo saudável e em bom funcionamento. Nossa boa saúde nos ajuda a servir melhor às outras pessoas nesse mundo, nos doarmos mais em amor no serviço ao próximo, com todos os nossos dons, talentos, condições materiais e também espiritual e emocionalmente.

Quando o foco da vida está em amar ao Criador de todo o coração, ou seja, amar ao próximo como a si mesmo, tudo que somos e temos dedicamos ao serviço do estabelecimento dos valores éticos (amor e justiça) no nosso e no coração das outras pessoas.

Alguém que cozinha ajuda a alimentar outras pessoas, amando-as e desejando que, com aquela necessidade suprida, o outro possa melhor dar de si para o Criador ele mesmo, servindo ao próximo em amor. O que costura ajuda a proteger o corpo do frio, e assim as pessoas podem servir melhor a Ele. Outros ajudam a construir as casas de que necessitamos para morar. Entretanto, só há sentido em cada pequena ou grande contribuição material se o coração de quem faz, se doa na intenção do benefício alheio em todas as esferas de seu ser. Quando somente conquistamos o sustento material, sem nos doarmos em amor para benefício do próximo, então parece que não há sentido no que fazemos.

Por outro lado, o mundo nos pressiona a excessivamente nos concentrar em consumir mais e mais produtos, a querer mais e mais coisas materiais, várias delas desnecessárias ou que não nos beneficiam. O amor de alguns ao dinheiro e o vício da ganância, aumenta a jornada de trabalho cada vez mais para ganhar o mesmo ou menos, muito embora o auxílio das máquinas deveria nos levar a ter mais tempo livre. Mas, a ganância do ser humano pode substituir o trabalho humano cada vez mais pelas máquinas e não se importar com a perda de emprego de seus funcionários e desalento de suas famílias.

Paralelamente, a internet e a enorme gama de notícias, informações e conhecimento disponíveis acerca de todo o mundo pode absorver o tempo e tirar o foco do mais importante e que está ao alcance de nossas possibilidades ajudar ou fazer: o cuidado e serviço de nossos familiares e dos que estão ao nosso redor que desejam nossa contribuição em suas vidas. É necessário investir tempo para os relacionamentos, para acolher o próximo, para compartilhar o que temos vivenciado e aprendido, e assim, crescermos juntos na direção de sermos mais amorosos e justos e conseguirmos juntos realizar maior contribuição para um mundo melhor. De outro modo, para onde estamos correndo e para quê? Todos os conhecimentos humanos construídos até hoje não foram nem serão suficientes para tirar o ser humano da insensatez e da destruição. Mas, escolher o amor e a retidão, faz-nos capazes de usar sabedoria os recursos que temos, a natureza e os conhecimentos parciais dos seres humanos.

O mundo realmente evoluído espiritualmente, não é onde todos cuidam só em salvar a si mesmos. Mas, o mundo onde os menos favorecidos, os menos preparados, também tem lugar e oportunidades para se desenvolverem. Que culpa as crianças e jovens têm da formação que lhes foi dada ou negligenciada? Cabe a sociedade suprir as lacunas para que aquela vida se desenvolva construtivamente.

No mundo evoluído, não há vitória individual, enquanto outros sofrem sem poder ter oportunidades de trabalhar e se sustentar, e assim ter vida digna. No bom coração, não espaço para não se importar com as carências e necessidades do próximo. Não há evolução sem responsabilidade social, onde cada um cuida somente em salvar a si mesmo. Pois, todos tem capacidades, dons e talentos, que podem ser desenvolvidos e treinados, fortalecidos e praticados em oportunidades de trabalho na sociedade. E com o trabalho, vem as demais construções da vida: casamento e família. Mas não só com trabalho, com trabalho sem explorar ninguém, com dignidade, sem passar por cima dos valores éticos que resumem o amor e a justiça. De outro modo, o sentido novamente se perde, e aí se perde tudo: o relacionamento saudável, as interações, nada pode ser verdadeiramente construído deixando amor e retidão de lado. Tudo que é construído fora desse foco, não permanece, é ilusão, perda de tempo. Com o tempo, perecerá.

Quando as pessoas se acomodam em não ajudarem uns aos outros porque o sistema é opressivo demais, ou, porque governantes são corruptos, então, já desistiram da vida significativa. É preciso que cada um faça sua parte no semear de um país e um mundo mais solidário. É preciso decidir não se calar diante da opressão do nosso próximo. É preciso dizer não! Não vamos vender, nem negociar valores éticos. Sim, vamos pedir ajudar internacional, se necessário. Mas sobretudo ao Criador, e fazer a parte que está em nosso poder. Vamos viver em um mundo onde nossas ações possam ser sempre de amor e de retidão, e nunca enganar, manipular, destratar, desrespeitar, muito menos, tirar vantagem para sobreviver. Esse tipo de sobrevivência não faz sentido. Além de que tudo que danificamos será necessário assumir a responsabilidade em reparar, cedo ou tarde. O ser humano é feliz quando está amando e servindo verdadeiramente ao próximo, ajudando-o, contribuindo para algo que realmente o beneficia, tanto materialmente quanto espiritualmente. Quem tentar enganar ao próximo, na verdade, está se iludindo, enganando a si mesmo.

É preciso acreditar que mesmo seres humanos pequenos, mesmo indivíduos simples e sem poder, fazem a cada momento a diferença entre o justo e o injusto, o amor e a indiferença ou a exploração. Em cada momento, podemos interagir fazendo o bem e construtivo, ou causando dor e sofrimento. Está na esfera de decisão de cada um ser coerente ou não com o que chama amor e retidão.

É possível criar redes de cooperação e solidariedade para mútua ajuda. É possível denunciar e fiscalizar qualquer corrupção, seja nas leis, no tratamento de recursos ou na ação. É preciso acreditar que há um Criador que é maior que um sistema opressor, como foi maior para os hebreus quando os tirou das mãos daqueles egípcios que eram mais fortes do que eles.

É preciso acreditar que está seguro aquele que não abre mão de sua integridade, do amor e da retidão. E que os corruptos, os ladrões, os que exploram os trabalhadores, não terão bom futuro caso não se arrependam, pois, o Criador assim promete em Sua Bíblia. É questão de tempo. É questão de escolher os valores e não abrir mão por nada. E não ter medo de nada, a não ser de largar mão deles, pois, eles são o sentido: ser amoroso e ser justo. Os que se afastam desses valores, cedo ou tarde cairão sem retorno. Não percamos tempo! Fé e coragem para fazer uso do tempo em serviço ao próximo, com amor e justiça!

Quando Nossa Educação Deseduca

  A nossa educação deseduca sempre que ensinamos conhecimentos, sem instruir os valores éticos que devem dirigi-los. A nossa educação ...